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Selfies debaixo de olho no Japão

Após a morte de uma turista, que foi colhida por um comboio enquanto tirava uma fotografia, Otaru, uma cidade portuária na ilha de Hokkaido, no norte do país, resolveu contratar seguranças para combater a imprudência dos turistas. A medida pode ser adotada noutras localidades nipónicas.



As paisagens exóticas do Japão levam, todos os dias, centenas de turistas a procurar registar as melhores fotografias, com muitos a cometer imprudências para obter os melhores retratos. Após a morte de uma turista de 61 anos, que foi colhida por um comboio enquanto tirava uma fotografia em Otaru, uma cidade portuária localizada na ilha de Hokkaido, as autoridades locais decidiram contratar seguranças para controlar os visitantes.


A medida, que pode ser estendida a outras localidades nipónicas, pretende garantir a segurança dos turistas em períodos de maior massificação, como o festival organizado para assinalar o novo ano lunar, que leva anualmente milhares de visitantes ao Funamizaka, um dos declives mais íngremes da região. Muito instagramável, o local tornou-se alvo de romaria desde que apareceu em longas-metragens como "Love letter" e "City in love".


"Aquela morte era previsível há muito, uma vez que os turistas invadem muitas vezes as vias férreas para tirar fotografias. A circulação já teve de ser interrompida por diversas vezes", relata uma habitante de Otaru, entrevistada pelo jornal The West Australian. Atualmente em voga, o Japão bateu, em 2024, o recorde de visitantes. O país foi visitado por 33,3 milhões de turistas, mais 1,5 milhões do que os 31,8 registados em 2019, o anterior recorde.

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