Apesar de ter descoberto a paixão pela música ainda em criança, a cantora e compositora de 40 anos, que acaba de lançar o seu primeiro álbum, "Girassóis e tempestades", assume que nunca teve a ambição de fazer carreira a solo. "Foi a vida a acontecer", desabafa a intérprete de "Guerra nuclear".
Depois de passagens pelos Onda Choc, pelos Donna Maria e pelos Amor Electro, atualmente em pausa, Marisa Liz, que também integrou a dupla Elas em parceria com Aurea, acaba de lançar o primeiro álbum a solo, "Girassóis e tempestades". Um disco intimista e revelador, composto por 12 canções. "A música sempre foi uma forma de comunicação para mim. Aprofunda o meu lado mais pessoal", desabafa a cantora e compositora de 40 anos em entrevista à edição deste mês da revista Cristina.
Apesar de ter descoberto a paixão pela música ainda em criança, a artista assume que nunca teve a ambição de fazer carreira a solo. "Sempre me vi como uma cantora de banda. A minha forma de trabalhar a solo é muito em equipa e, apesar de mesmo a solo existir uma equipa por trás, nas bandas há um ambiente diferente. Foi a vida a acontecer e a levar-nos por caminhos que não sabemos nem percebemos porquê mas [por onde] temos de ir", confidencia a intérprete de "Guerra nuclear", canção de António Variações.
Assim que soube da existência deste inédito do cantor e compositor nortenho, falecido em 1984, Marisa Liz tentou conseguir autorização da família e dos herdeiros do artista para gravar o tema. "Sendo uma pessoa sensível a tudo o que se passa no mundo, poder dizer estas palavras, com esta harmonia, foi um presente do céu. Senti que a primeira coisa a solo que ia fazer não era a solo. Fui com o maior", regozija-se. "São experiências únicas. Foi uma honra a família e os herdeiros terem confiado em mim", orgulha-se a cantora.
Comments