Os empreendedores espanhóis Gala Freixa e Gonzalo Mestre tinham apenas 19 anos quando tiveram a ideia de criar a Sheedo, uma marca de produtos de papelaria sustentável que já deu origem a milhares de plantas. Entre os clientes estão companhias como a Inditex, a Coca-Cola, o Spotify e a Neutrogena.
Foi em 2017 que Gala Freixa e Gonzalo Mestre, dois empreendedores espanhóis, então com 19 anos, decidiram revolucionar o mercado do merchandising europeu, criando uma marca de papelaria sustentável. O primeiro produto que desenvolveram foi um papel que, na sua composição, incorpora sementes que podem ser plantadas na terra após a sua utilização. Elaboradas com fibras têxteis desperdiçadas, as folhas da Sheedo podem ser usadas para escrever, para fazer cartões de visita e para produzir embalagens e cartonagem.
"A inovação está muito presente no ADN da nossa marca e também procuramos projetá-la através do nosso discurso", garante Gonzalo Mestre. "Nós sonhámos tanto com um pedaço de papel que se transformasse numa planta que, com o passar do tempo, acabámos por conseguir obtê-lo", desabafa Gala Freixa. Em apenas cinco anos, a Sheedo já deu origem a milhares de variedades botânicas. Entre os clientes estão marcas e empresas como a Inditex, a Loewe, a Coca-Cola, o Spotify, a Campofrío, a Fujifilm e a Neutrogena.
Além do papel com sementes, também usado em cadernos, folhetos, envelopes, etiquetas, postais, marcadores de livros, calendários e bases de copos, a empresa espanhola, sediada em Madrid e já com uma delegação em Lyon, em França, também produz lápis com extremidades com grãos que podem semeados na terra no fim de vida destes artigos de papelaria. As caixas de sementes e os presentes personalizáveis elaborados com oito variedades de papel reciclado são outro dos produtos que a Sheedo comercializa.
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